INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA Florianópolis, 29 de Março de 2024

Inscrição nos Cursos e Eventos de Extensão

Para realizar a solicitação de inscrição nesta ação deve-se observar as instruções abaixo:

Dias e horários do minicurso: 22 de julho (segunda-feira): 15h às 17h / 23 de julho (terça-feira): 8h às 10h / 24 de julho(quarta-feira): 8h às 10h.

Formulário de Inscrição
Dados Pessoais
Título da Ação: VII Jornada de História da Ciência e Ensino
Tipo: EVENTO
Título da Mini Atividade: MINICURSO 03: Três capítulos de história da medicina em imagens
Tipo da Mini Atividade: MINI CURSO
Início: 22/07/2019
Fim: 24/07/2019
Horário: 22/7: 15h às 17h- ; 23 E 24/7: 8h às 10h.
Carga Horária: 6
Descrição:

Vera Cecília Machline (PUC-SP)

 

Neste minicurso serão detalhados três capítulos pertencentes à História da Medicina cujos principais protagonistas são imagens de época ou reconstituições posteriores. São eles: 1. Os diagramas anatômicos de Aristóteles; 2. O envolvimento de Leonardo da Vinci com a anatomia; e 3. Representações visuais históricas dos quatro temperamentos. Inicialmente, será enfocada a possibilidade de Aristóteles de Estagira (384-322 a.E.C.) ter feito os primeiros desenhos anatômicos na antiguidade greco-latina. Esta empresa teria ocorrido paralelamente a seus estudos sobre história natural, iniciados cerca de uma década antes da segunda residência do Estagirita em Atenas. Elaborados metodicamente, esses desenhos comporiam uma coleção de figuras há muito perdida. Supõe-se que tal atlas existiu porque, em certos escritos aristotélicos remanescentes, há menções a uma obra contendo ανατομαί – ou seja, “dissecções”, “anatomias”, ou “diagramas anatômicos”. Um desses textos é a História dos animais, que traz muitas descrições anatômicas. Tão minuciosas são determinadas passagens nesse tratado, que leitores posteriores as transfiguraram em imagens. Dentre elas, destacam-se as reconstituições de Guilhaume Rondelet (1507-1566), D’Arcy Wentworth Thompson (1860-1948) e David Koutsogiannopoulos. O tópico seguinte é o crescente interesse do polímata Leonardo da Vinci (1452-1519) pela anatomia. Ao que tudo indica, foi em fins da década de 1480 que ele começou a estudar com afinco a proporção, a fisiologia e a anatomia do corpo humano. Principiados durante sua primeira estada em Milão, tais estudos teriam sido suscitados por uma rivalidade entre literatos e artistas plásticos que se estendeu por várias cortes itálicas. Da Vinci inaugurou suas investigações anatômicas por volta de 1489, inicialmente recorrendo a fontes veiculando informações livrescas. Já em sua segunda permanência em Milão, ele passou a dissecar cadáveres humanos. O mesmo se repetiu entre 1514 e 1515, no Antigo Hospital do Santo Espírito em Roma. Como resultado, os desenhos anatômicos vincianos ganharam maior precisão. Porém, em virtude de diversas dificuldades técnicas superadas apenas posteriormente, da Vinci não logrou capturar com igual exatidão as camadas mais profundas da anatomia humana. O último tema compreende representações visuais dos quatro temperamentos elaboradas entre os séculos XV e XVIII. Uma análise circunstanciada dessas imagens revela que elas harmonizam duas visões bem diversas acerca dos temperamentos humanos, estabelecidas em dois escritos atribuídos a Galeno de Pérgamo (129-c. 200/216). De autenticidade incerta, o primeiro é um breve comentário voltado a iniciantes na teoria humoral. O autor desse texto, conhecido como De humoribus (literalmente, “Dos humores”), sustenta haver quatro fluidos corporais, sendo que cada um deles predominaria em uma etapa da vida. Por exemplo, a fleuma fria e úmida seria típica da velhice. O segundo escrito é um tratado extenso e árduo, intitulado Peri kraseion (i.e., “Das crases”), cujo público-alvo são iniciados no assunto. Desta feita, Galeno advoga existirem nove variedades de misturas qualitativas (em português, temperamentos ou compleições); e propõe que a crase combinando o frio e o seco prevaleceria na velhice. Representações visuais dos quatro temperamentos surgidas do Quatrocentos em diante repetidamente associam a fleuma à idade adulta; e a melancolia fria e seca, à velhice.

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