Rafael Donisete Bellettato (PUC-SP)
A forte relação entre a química e a medicina pode ser percebida ainda hoje em diferentes situações, como no desenvolvimento de medicamentos na indústria farmacêutica e na análise de amostras em laboratórios clínicos. Por volta do século XVII, período importante para o estabelecimento da química como área do conhecimento, a investigação sobre as águas minerais tidas como medicinais em diferentes regiões torna evidente essa relação através do trabalho dos chamados médico-químicos. Os métodos de análise, em sua maioria qualitativos, reúnem os conhecimentos químicos, alquímicos e mineralógicos do período, e nos permitem vislumbrar o panorama da ciência à época. No ensino, a perspectiva histórica se mostra parte importante do processo de aprendizagem, em especial para compreender a ciência como uma construção humana, passível de mudanças a partir da observação sob diferentes pontos de vista, bem como a coexistência de diferentes discursos buscando esclarecer um mesmo tópico. O presente trabalho visa apresentar um histórico das análises e os testes realizados por alguns desses estudiosos, em especial os realizados pelo médico inglês Edward Jorden (1569-1632), além de propor maneiras de introduzir esse conhecimento no ensino de química.
Estudantes de graduação e professores e técnicos administrativos do IFSC
VII Jornada de História da Ciência e Ensino
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