Projeto Político Pedagógico

O curso Técnico em Têxtil, ofertado pelo Câmpus Jaraguá do Sul, que busca inserir-se no Eixo Tecnológico: Produção Industrial do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (2016) visa um perfil profissional de conclusão que deve contemplar as seguintes atividades profissionais: - Supervisiona os processos produtivos na cadeia têxtil, da fiação ao beneficiamento; - Planeja e controla as operações nos processos nas áreas de fiação, tecelagem e beneficiamento têxtil; - Desenvolve padronagens de malharia ou tecido plano; - Desenvolve produtos e processos de tinturaria, estamparia e acabamento final; - Realiza testes de controle de qualidade, químicos, físicos e colorimétricos; - Analisa laudos técnicos; e - Elabora e gerencia planos de manutenção.

 
 
 
 

A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO é o documento normalizador do reconhecimento da nomeação e da codificação dos títulos e conteúdos das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Em sua última atualização, em 2002, trás algumas ocupações que possuem relação com o perfil do egresso deste curso e que podem ser orientações de suas possibilidades de atuação. Entre elas podemos citar as ocupações relacionadas: 3116-05 - Técnico têxtil 3116-10 - Técnico têxtil (tratamentos químicos) 3116-25 - Técnico têxtil de tecelagem 3116-20 - Técnico têxtil de malharia 7601-15 - Contramestre de malharia - Encarregado geral de malharia 7601-25 - Mestre (indústria têxtil e de confecções) Na sequência ainda é apresentado em maiores detalhes o que o curso Técnico em Têxtil possibilita ao egresso em termos de oportunidades de atuação, entre elas: Fiações. Tecelagens. Malharias. Empresas de beneficiamento têxtil. Tinturarias. Estamparias. Lavanderias industriais. Laboratórios têxteis. Indústrias químicas relacionadas ao setor têxtil. Fornecedores de matéria-prima, máquinas e equipamentos do setor têxtil. Assessoria e consultoria técnica a empresas do setor. Empreender na área e montar seu próprio negócio.

 
 
 
 

O Técnico em Têxtil deverá apresentar, após conclusão da sequência curricular mínima, as competências profissionais gerais da área profissional da Indústria, previstas na Resolução CNE/CEB nº. 04/99, de 05 de maio de 1999: - Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuam na instalação, na produção e na manutenção, aplicando métodos e técnicas de gestão administrativa e de pessoas; - Aplicar normas técnicas de qualidade, saúde e segurança no trabalho e técnicas de controle de qualidade e ambiental no processo industrial; - Aplicar normas técnicas e especificações de catálogos, manuais e tabelas em projeto, em processo de fabricação, na instalação de máquinas e de equipamentos e na manutenção industrial da área têxtil; - Elaborar planilhas de custos de fabricação; - Aplicar métodos, tempos e processos na produção, instalação e manutenção; - Elaborar ficha técnica de produto, ferramentas e acessórios; - Elaborar projetos, cálculos, dimensionamento, layout, correlacionando-os com as normas técnicas e com os princípios científicos e tecnológicos; - Desenvolver projetos de manutenção, de instalações e de sistemas industriais, caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos e máquinas; - Projetar melhorias nos sistemas convencionais de produção, instalação e manutenção, propondo incorporação de novas tecnologias; - Compreender processos de produção têxtil; - Operar máquinas e equipamentos próprios da área têxtil; - Administrar, planejar e controlar processo, máquinas e pessoal; - Reconhecer os sistemas de organizações industriais, seu ambiente externo e interno.

 
 
 
 

Ver PPC.

 
 
 
 

Coordenação do Curso:

Professora: Heiderose Herpich Piccoli

E-mail: heide@ifsc.edu.br

 
 
 
 

Avaliação da aprendizagem: A Avaliação é um instrumento de acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem e tem como principal objetivo reorientar o planejamento e a ação docente. De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFSC: Avaliação é um processo e pode indicar avanços e dificuldades na ação educativa, devendo remeter o professor a uma reflexão sobre sua prática. É necessário que as metodologias de sala de aula trabalhem com a diversidade, considerando as diferenças sociais, linguísticas e culturais dos alunos. A Avaliação não deve ser um instrumento de classificação, seleção e exclusão social, mas de construção coletiva dos sujeitos e de uma escola de qualidade. Para cumprir os objetivos da Avaliação a escola deve propiciar espaços adequados à realidade local, pois a educação não acontece apenas em sala de aula. Por isso o curso estimulará diferentes processos formativos, os quais extrapolam os limites físicos da instituição. Caberá aos docentes envolvidos no processo, para a garantia dessa educação, a busca por diferentes metodologias, tais como o uso de laboratórios; visitas técnicas, culturais; aulas coletivas, temáticas; debates; palestras com profissionais da área; pesquisas e trabalhos em grupo. Desta forma a proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem e reorientação do ensino, contemplando os seguintes aspectos: - Adoção de procedimentos de Avaliação contínua e cumulativa; - Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; - Diálogo permanente com o estudante; - Adoção de critérios de Avaliação previamente discutidos com os estudantes; - Disponibilização de apoio pedagógico para estudantes com dificuldades de aprendizagem; - Utilização de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da aprendizagem; - Revisão e discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades desenvolvidas; A Avaliação da aprendizagem primará pelo caráter diagnóstico e formativo, consistindo num conjunto de ações que permitam recolher dados, visando à análise da aprendizagem do estudante o replanejamento do ensino. Os instrumentos de Avaliação deverão ser variados e devem permitir aos estudantes desenvolver o hábito de pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laborabilidade e cidadania. Os critérios para aprovação e reprovação dos estudantes seguidos pelo curso estão descritos no Regulamento Didático Pedagógico do IFSC.

 
 
 
 
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