Projeto Político Pedagógico

O Técnico em Aquicultura é o profissional com competências e habilidades para prestar serviços
nas áreas de planejamento/gestão, produção de alimentos e derivados de origem aquática de forma
crítica, criativa, cooperativa e com consciência de seu papel social.

Os governos federal e estadual vem desenvolvendo programas para incentivar a produção e o consumo de peixe pelas populações. Tem investido em infraestrutura para a produção e processamento de pescado, e um dos grandes problemas é a falta de pessoal especializado. Esse profissional de nível médio estará apto para atuar na operacionalização, produção e gerenciamento das atividades de aquicultura, de forma inovadora e empreendedora, difundindo a produção aquícola como fonte de alimento e de renda. Além disso poderá atuar nos frigoríficos de processamento de pescado, na produção de peixes e outros produtos típicos da atividade e, principalmente nos órgãos de pesquisa relacionados ao repovoamento dos rios e assessoramento dos pequenos produtores rurais. Poderá também atuar em cooperativas de produtores

O Técnico em Aquicultura é o profissional com competências e habilidades para prestar serviços nas áreas de planejamento/gestão, produção de alimentos e derivados de origem aquática de forma crítica, criativa, cooperativa e com consciência de seu papel social.
É um profissional que deverá possuir além do conhecimento técnico científico sistematizado adquirido, iniciativa e liderança para coordenar profissionais no desempenho das atividades ligadas a área de aquicultura. É o profissional capaz de:
Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuam no planejamento e na produção aquícola, aplicando métodos e técnicas de gestão administrativa e de pessoas;
Elaborar projetos, layouts, diagramas e esquemas correlacionando-os com as normas técnicas e com os princípios científicos e tecnológicos;
Projetar melhorias nos sistemas convencionais de produção e nas instalações, propondo incorporação de novas tecnologias;
Transferir a tecnologia e o conhecimento dos recursos para o setor pesqueiro artesanal, para que haja uma exploração racional dos ambientes aquáticos.

Na perspectiva de identificar a prática pedagógica dentro de princípios norteadores de uma ação educativa, pautada na responsabilidade de formar cidadãos críticos e conscientes do seu papel na sociedade, partimos do entendimento segundo GRINSPUN (1999), “que a fundamentação básica da educação tecnológica, resume-se no saber-fazer, saber-pensar e criar, que não se esgota na transmissão de conhecimentos, mas inicia-se na busca da construção de conhecimentos que possibilite transformar e superar o conhecido e ensinado” (...).
A metodologia proposta está consoante com o projeto pedagógico do IF-SC e atende aos princípios do Parecer 16/99, no que diz respeito à autonomia, flexibilidade, respeito aos valores estéticos, políticos e éticos.
Sob essa ótica e na perspectiva do fazer pedagógico da educação profissional, pautada na concepção curricular da construção de competências, centrada na aprendizagem, destacam-se as linhas norteadoras deste Projeto de Curso no que diz respeito à metodologia:
A intervenção pedagógica será estruturada com base na educação de adultos, na construção do conhecimento e na relação teoria/prática, que se consolidará em atividades de laboratório, visitas técnicas, mini cursos e outras estratégias que possibilitem ao aluno compreender os assuntos tratados de modo teórico, em sala de aula e, ao mesmo tempo, sua aplicação prática nas atividades da área da aquicultura.
O papel do professor consistirá em mediar, facilitar o ensino e a aprendizagem, a partir de ações planejadas, com objetivo de propiciar o exercício contínuo e contextualizado dos processos de mobilização, articulação, reelaboração e aplicação do conhecimento.
A avaliação será processual e diagnóstica, acompanhando o desempenho do aluno na constituição das competências e habilidades requeridas para o exercício profissional, numa constante prática de ação – reflexão – ação de todos os elementos envolvidos no processo ensino aprendizagem.
Ao longo do curso pretende-se que o aluno desenvolva capacidade cognitiva, a cidadania e conhecimento tecnológico, elementos essenciais na constituição das competências para o exercício profissional.
Os conteúdos das unidades curriculares serão desenvolvidos de forma integrada, de modo que haja uma contextualização do conhecimento adquirido. Nos módulos módulo II, III e IV) há um Projeto Integrador como componente curricular capaz de avaliar a formação de competências que dificilmente poderiam ser desenvolvidas e avaliadas isoladamente pelas unidades curriculares. As atividades práticas propostas pelos projetos integradores simularão, em muitos aspectos, as situações de trabalho rotineiras do técnico, desafiando o aluno a aplicar habilidades e conhecimentos trabalhados em diferentes unidades curriculares.
Os projetos integradores terão duas aulas semanais para orientação geral e discussão coletiva dos temas propostos para estudo. A proposta é de que o projeto integrador I desafie o aluno a montar um projeto de iniciação à aquicultura e conheça com maior profundidade a
realidade de produção e beneficiamento.
O projeto integrador II tem como finalidade ampliar o projeto elaborado na unidade curricular de projeto integrador I, incluindo a problematização sobre fatores bioclimáticos, redução do impacto ambiental e desenvolvimento sustentável na elaboração de um projeto de piscicultura envolvendo os conteúdos estudados ao longo do curso.
Deste modo, acredita-se que a formação do técnico em aquicultura contemplará não apenas os estudos teóricos, mas propiciará que os educandos vivenciem, ao longo do curso, experiências e práticas do dia-a-dia de um técnico para que, inseridos no mundo do trabalho, possam dar continuidade aos projetos iniciados ao longo do curso.
A partir do início do módulo IV, tendo por base as produções desenvolvidas no Projeto Integrador I e a continuidade proposta para o Projeto Integrador II, todos os estudantes deverão elaborar o projeto integrador III, que deverá abordar não só as questões técnicas da aquicultura, mas também sua capacidade empreendedora.

Contatos:
jpontes@ifsc.edu.br
(49)8849-2106

A avaliação será processual e diagnóstica, acompanhando o desempenho e desenvolvimento do aluno na constituição das competências e habilidades requeridas para o exercício profissional com cidadania, numa constante prática de ação-reflexão-ação, de todos os elementos envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Os instrumentos de acompanhamento do processo de ensino aprendizagem dentro dessa perspectiva serão organizados através de projetos, provas, apresentação oral, portfólios, pesquisa teórica e de campo, trabalhos em grupo, seminários, defesas de trabalhos, entre outros.
Os registros das avaliações são feitos de acordo com a nomenclatura que segue: E - Excelente; P - Proficiente; S - Suficiente; I - Insuficiente.
Ao final do módulo, o professor atribuirá um conceito final para o desempenho do aluno na unidade curricular, conforme disposto abaixo:
Conceito E – Excelente – Quando o aluno é capaz de desempenhar com destaque todas as habilidades definidas no Plano de Ensino da unidade curricular, além de demonstrar as atitudes desejáveis para o futuro técnico.
Conceito P – Proficiente – Quando o aluno é capaz de desempenhar a contento todas as habilidades definidas no Plano de Ensino da unidade curricular, além de demonstrar as atitudes desejáveis para o futuro técnico.
Conceito S – Suficiente – Quando o aluno é capaz de desempenhar minimamente todas as habilidades definidas no Plano de Ensino da unidade curricular, além de demonstrar as atitudes desejáveis para o futuro técnico.
Conceito I – Insuficiente – Quando não é capaz de desempenhar minimamente uma ou mais das habilidades definidas no Plano de Ensino da unidade curricular ou não demonstra as atitudes desejáveis para o futuro técnico.
A avaliação final do módulo será feita em reunião especifica, com a presença de todos os professores que trabalharam nas unidades curriculares que compõem o módulo, devendo o resultado ser expresso, individualmente, da seguinte forma:
a) O aluno será considerado APTO no módulo se:
· sua frequência for igual ou superior a 75% nas atividades do módulo;
·obtiver conceito E, P ou S em todas as unidades curriculares;
b) O aluno será considerado NÃO APTO no módulo se:
·sua frequência for inferior a 75% nas atividades do módulo, ou;
·obtiver conceito I em mais de 02(duas) unidades curriculares, mesmo com freqüência igual ou superior a 75% das atividades do módulo.
OBS: Neste caso o aluno deverá repetir o módulo por inteiro, podendo solicitar, se desejar, validação das unidades nas quais foi aprovado e obteve frequência mínima de 75%.
c) O aluno será considerado PENDENTE no módulo se:
. sua freqüência for igual ou superior a 75% nas atividades do módulo e obtiver o conceito I em, no máximo, 02 (duas) unidades curriculares e o conceito E, P ou S nas demais.
OBS: A pendência será realizada, sempre que possível, em turno oposto ao das aulas do aluno. Caso não seja possível, será através de acompanhamento paralelo pelo
professor da unidade curricular ao aluno pendente, em horário diferenciado do horário em que o aluno estiver matriculado.
A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades práticas e teóricas no decorrer do período do próprio curso, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências. Ao final dos estudos de recuperação o aluno será submetido à avaliação, cujo resultado será registrado pelo professor.
Nota: Caso haja alteração no processo de avaliação com a aprovação do novo Regulamento Didático Pedagógico do IFSC, as novas regras passarão a vigir imediatamente e o Câmpus deverá se adaptar ao novo sistema de avaliação.

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