Projeto Político Pedagógico

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) as
crianças devem ser consideradas como “sujeito histórico e de direitos que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos
sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.” Desta forma, pode-se considerar a criança
como sujeito social que possui múltiplas dimensões e que estas devem ser evidenciadas nos
espaços educativos voltados para a infância. Destaca-se que a brincadeira, a interação e as
linguagens são formas privilegiadas de manifestação da cultura na infância (SAYÃO, 2002; MEC,
2010).
Assim, brincar de diferentes formas e em diferentes espaços, construir brinquedos,
favorecer a imaginação e a criação de diferentes formas de brincar, discutir as regras das
brincadeiras e a ocupação dos espaços, são algumas formas possíveis de inclusão no trabalho
pedagógico que consideram as especificidades da infância. Bem como, interagir com as outras
crianças do grupo, com os adultos, com crianças de outros grupos etários, com as famílias, com a
comunidade, significa considerar a capacidade de produção de cultura que se dá pelas interações
(SAYÃO, 2002). Manifestar-se através de diferentes linguagens significa permitir e reconhecer que
a oralidade, a escrita, o desenho, a dramatização, a música, o toque, a dança, a brincadeira, o
jogo, ou seja, as inúmeras formas de movimentos corporais são todas elas formas de expressão
das crianças. Nesse sentido, destaca-se a centralidade do corpo e do movimento humano como
elementos norteadores da prática pedagógica na Educação Física, tendo em vista que por meio
dos movimentos corporais as crianças comunicam-se, expressam-se e interagem socialmente
(GEIEFEI - PMF).
Assim, as experiências desenvolvidas na educação infantil devem promover o
conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas,
corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito a
criança; ampliar a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
propiciar a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais
brasileiras (MEC, 2010).
Portanto, é necessário que se tenha espaços de formação para que os profissionais que
atuem na educação infantil possam refletir e repensar a sua prática pedagógica, contribuindo para
uma educação infantil de qualidade. Desta forma, oferecer o curso de Formação Continuada em
Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil no IFSC – Campus de São Carlos, justifica-se pela
possibilidade de oferecer essa formação aos educadores e demais interessados no município de
forma pública e gratuita, tendo em vista que em São Carlos-SC, o IFSC é a única instituição de
ensino pública federal.
18 Objetivos do curso:
Objetivo geral:
• Aprofundar o conhecimento sobre jogos e brincadeiras na educação Infantil.
Objetivos específicos:
• Definir os conceitos de jogos, brinquedos e brincadeiras.
• Contextualizar a história do brincar na infância, conhecendo os referenciais teóricos que
permitem a compreensão do jogo e da brincadeira.
• Refletir sobre os tempos e espaços dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
• Reconhecer as possibilidades do brincar a partir da construção de brinquedos.
• Incentivar a pesquisa sobre o contexto lúdico em que as crianças estão inseridas,
proporcionando a elaboração de propostas pedagógicas sobre jogos e brincadeiras.

O egresso do curso poderá qualificar o seu trabalho sobre jogos e brincadeiras com crianças
pequenas, em instituições de ensino públicas e privadas, além de outros espaços de educação
não formal.

Ao final do curso espera-se que os alunos sejam capazes de ter aprofundado o conhecimento
sobre jogos e brincadeiras na educação Infantil, definindo conceitos, conhecendo os referenciais
teóricos, refletindo e qualificando as possibilidades do brincar das crianças pequenas.

As ações de formação irão se basear em um processo reflexivo na e sobre a prática
pedagógica dos cursistas, visando aprimorar a sua formação sobre jogos e brincadeiras na
educação Infantil.
Num primeiro momento deve-se conhecer a história e a experiência profissional dos
cursistas. Em seguida, serão utilizadas as seguintes estratégias didáticas para desenvolvimento
dos conhecimentos previstos para o curso: aula expositiva dialogada, aula de exercícios,
discussão em grupo, trabalho Individual, trabalho em grupo, sendo que as estratégias poderão ser
alteradas durante o desenvolvimento do curso, de acordo com as avaliações e replanejamento
das aulas.

Nome do responsável pelo projeto: Gabriela Dalsasso Ricardo


Contatos: gabriela.dalsasso@ifsc.edu.br

De acordo com o Regulamento Didático-pedagógico do IFSC (RDP- 11/2014), em seu Art. 41
coloca que resultado da avaliação final será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez).
§ 1o O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis).
§ 2o Ao aluno que comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária
estabelecida no PPC para o componente curricular será atribuído o resultado 0 (zero).
§ 3o O registro de cada componente curricular será realizado pelo professor no diário de classe na
forma de valores inteiros de 1 (um) a 10 (dez).
Dessa forma, serão considerados os seguintes conceitos para cada critério de aprendizagem,
atribuindo as notas:
• Atende: nota entre 8 a 10
• Atende parcialmente: nota entre 6 a 7
• Não atende: inferior a nota 6
Ainda, coloca-se que será realizada uma avaliação diagnóstica, para se verificar os
conhecimentos e as experiências dos alunos, bem como formativa, a medida em que o aluno tem
consciência da atividade que desenvolve.

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