Projeto Político Pedagógico

O Técnico em Produção de Moda é o profissional que coordena a montagem de ambientes de moda, estabelecendo uma relação direta entre produto e consumidor por intermédio de catálogos, desfiles e meios de comunicação em geral. Pesquisa, tendências de moda, de mercado e de lançamentos para a construção dos estilos e sua composição visual. Elabora a composição de looks direcionados para produção publicitária, vitrines, exposições, desfiles, entre outros tipos de apresentação pública de estilo.

A formação no Curso Técnico em Produção de Moda possibilita atuação em empresas de:

● Empresas de confecção e varejo de moda
● Agências de publicidade, jornais, revistas, TV e internet
● Produtoras de eventos
● Escritórios de criação
● Profissional autônomo
● Empresas de atacado de moda

Ao concluir o Curso Técnico em Produção de Moda, o aluno deverá ter constituído as seguintes competências gerais da área profissional:

● Aplicar os princípios da pesquisa de moda, comportamento e estilo, buscando o desenvolvimento da capacidade necessária para atuar no mercado de moda;
● Coordenar a produção de moda através da montagem de editoriais de moda;
● Elaborar a composição de looks direcionados para produção publicitária, vitrines, visual merchandising, exposições, desfile, entre outros tipos de apresentação pública de estilo;
● Organizar e gerenciar desfiles, feiras e outros eventos ligados à moda;
● Aplicar e compreender os princípios de marketing para desenvolver novas relações ou gerir aquelas existentes no ambiente mercadológico;
● Utilizar as ferramentas de comunicação nas diversas mídias, analisando notícias e imagens, bem como produzir textos relacionados à área de moda, utilizando todos os tipos de veículos de comunicação.

Metodologia de desenvolvimento pedagógico do curso:
O trabalho pedagógico desenvolvido pelo IFSC, Campus Araranguá, visa oportunizar a construção de uma concepção alinhada ao que existe nas diretrizes sistêmicas da instituição. Nesse sentido, um dos grandes desafios é dar um enfoque pedagógico no currículo dos cursos técnicos, no qual o cidadão e o profissional estejam contemplados.
Nessa perspectiva, o desenvolvimento do currículo baseado na construção de competências, busca metodologias de ensino, cujas ações promovam aprendizagens mais significativas e sintonizadas com as exigências do mundo do trabalho e, principalmente, com capacidade transformativa nesse processo.
Diante desse contexto, a participação do aluno no processo de aprendizagem deverá ocorrer de forma interativa, desencadeada por desafios, dentro de um conjunto significativo de problemas e projetos, reais ou simulados propostos, buscando conduzir às ações resolutivas que envolvam pesquisa e estudo, cujo o currículo se alinha à convergência para a formação de um cidadão/profissional com capacidade de intervir nos mais variados contextos sociais.
Portanto, o currículo do Curso Técnico de Produção de Moda (CTMO) visa formar seus alunos com ênfase no desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes. Visa também ser um processo educativo-pedagógico que atenda à complexidade e a diversidade representada pelo seu público alvo, bem como às necessidades do universo social em que está inserido.
Para que ocorram aprendizagens significativas, o desenvolvimento de habilidades e o domínio de competências, no contexto escolar, certos fatores precisam estar envolvidos, tais como:
● A possibilidade de o estudante se colocar em confronto experimental direto com problemas práticos e com pesquisas de campo;
● A participação ativa e responsável do próprio estudante em seu processo de aprendizagem a partir de discussões de debates sobre o que, como, e por que está aprendendo;
● O envolvimento intelectual, emocional e físico com o objeto do conhecimento, em interação com o contexto sócio-histórico-cultural;
● A independência, a criatividade a autoconfiança estimuladas em decorrência de avaliação
mediadora e justa realizada em atmosfera de liberdade;
● A meta-aprendizagem, ou seja, o domínio do processo de construção da aprendizagem por parte do
estudante, é caracterizada por uma atitude de contínua busca e abertura a novos desafios intelectuais.
Diante disso, destacamos a relevância do papel do professor, acreditando que depende do seu fazer, da compreensão da sua responsabilidade e da sua atuação profissional, que pode facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem do aluno.
Entendemos que o professor é o principal responsável pela criação de uma atmosfera favorável em sala de aula. Acolher os propósitos individuais e coletivos dos alunos favorece o clima de liberdade e confiança do professor. Os alunos sentem que podem discutir com o professor sobre as barreiras que interferem na aprendizagem e que juntos podem encontrar soluções.
Incentivar o aprofundamento do conhecimento e a motivação subjacente ao processo de aprendizagem, despertando nos alunos o desejo de realizar seus projetos em busca de resultados satisfatórios. Organizar e disponibilizar recursos tecnológicos para uma aprendizagem mais ampla. Os alunos encontram, dessa forma, oportunidades para satisfazer a curiosidade intelectual e aplicar conhecimentos adquiridos por meio desses recursos.
Flexibilizar e colocar seus conhecimentos e experiências à disposição dos alunos propicia a trocade experiências. Os alunos sabem que a consulta e o diálogo com o professor são sempre possíveis e enriquecedores.
Compartilhar ideias e sentimentos com os alunos representa a maneira de não se impor de forma negativa, mas de se colocar como um dos integrantes do grupo. Reconhecer a manifestação dos sentimentos que possam aflorar durante os processos de aprendizagem. Os alunos sentem-se respeitados como “pessoa”, compreendidos em suas atitudes e incentivados a se tornarem responsáveis por suas ações.
Reconhecer suas próprias limitações, quando suas atitudes interferem negativamente no processo de aprendizagem dos alunos. Os alunos percebem a autenticidade do esforço do professor na realização da auto-avaliação e na busca de coerência entre suas ações e as aprendizagens que procura promover.

Chefe DEPE: Fabiana Santos Fernandes. E-mail: fabiana.fernandes@ifsc.edu.br. Celular:
(48)99609-8082

Coordenadora do Curso: Aline Hilsendeger Pereira de Oliveira. E-mail: alinep@ifsc.edu.br. Celular:
(48) 99665-5444

Avaliação da aprendizagem:
Numa concepção mais tradicional e genérica, avaliar significa julgar, determinar o valor, medir, estimar. Essa ideia única ou limitada de avaliação desencadeia um mecanismo meramente burocrático de classificação do aluno em termos de sucesso ou fracasso, o que não contempla uma compreensão sistêmica e orgânica do processo de ensinar e aprender.
Entende-se que a avaliação, numa perspectiva de ensino que proponha o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes, ocorre de modo processual e envolve uma considerável gama de elementos na relação ensino-aprendizagem. Essa aprendizagem só será significativa se respeitar a diversidade dos sujeitos diretamente envolvidos no processo, sem, no entanto, negligenciar normas, procedimentos, diretrizes, concepções e técnicas, instituídas na Organização Didática dessa instituição, e que fazem parte dessa construção cotidiana.
A efetiva aprendizagem não se restringe a um mero processo de desencadeamento cognitivo, mas, mais do que isso, envolve afetos, valores, crenças, experiências e muitos outros atributos que compõem as subjetividades dos sujeitos envolvidos no processo educativo. A avaliação do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos deve estar em sintonia com um planejamento de ensino que represente os objetivos estabelecidos, as concepções teórico-metodológicas escolhidas para fundamentar a prática, bem como as reais necessidades emergentes no contexto educativo em que se atua.
A aprendizagem e ensino se relacionam intimamente, pois a medida em que o professor propõe os objetivos para sua prática de ensino, também está prevendo as habilidades e competências a serem alcançadas pelos alunos como resultado da aprendizagem.
Nessa perspectiva, é necessário elaborar critérios acerca dessas competências, habilidades e atitudes que são objetivadas no plano de ensino, para que sejam coerentes com aquilo que se deseja avaliar.
Na medida em que se busca a articulação entre os objetivos da aprendizagem (os alunos que queremos formar), as características do cenário que configura o grupo (singularidades, tempos de aprendizagem, contexto sócio econômico) e os critérios de avaliação (aquilo que o aluno precisa aprender para alcançar as competências), a possibilidade de êxito da relação ensinar e aprender, pode torna-se uma realidade efetiva.
A avaliação da aprendizagem primará pelo caráter diagnóstico e formativo, consistindo num conjunto de ações que permitam recolher dados, visando à análise da constituição das competências por parte do aluno.
Os instrumentos de avaliação serão variados e utilizados como meio de verificação da constituição de competências que, combinados com outros, levem o aluno ao hábito de pesquisa, à reflexão, à iniciativa, à criatividade, à laboralidade e à cidadania. Tais instrumentos são: observação diária dos professores, trabalhos de pesquisa individual e coletiva, testes escritos, entrevistas e arguições, execução de experimentos ou projetos, relatórios, apresentações, e outros que a prática pedagógica indicar.
A avaliação possui a função de obter evidências sobre o desenvolvimento do conjunto de HABILIDADES, conhecimentos e atitudes necessárias à constituição de competências, visando à tomada de decisões sobre o encaminhamento do processo ensino-aprendizagem.
Com a finalidade de garantir o desempenho escolar por parte dos alunos durante o período letivo, são previstos estudos de recuperação paralela. O planejamento da recuperação estará ao encargo das coordenações acadêmicas e seus respectivos professores.
Será concedida uma revisão de avaliação escrita ao aluno que discordar do conceito atribuído e ratificado pelo professor. A revisão deverá ser requerida pelo aluno à coordenação acadêmica no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, após a divulgação dos resultados.
A avaliação primará pelo caráter diagnóstico e formativo, consistindo em um conjunto de ações que permitam recolher dados, visando a análise da constituição das competências por parte do aluno, previstas no plano de curso.
A avaliação terá as seguintes funções consideradas primordiais:
- Obter evidências sobre o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à constituição de competências, visando a tomada de decisões sobre o
encaminhamento do processo ensino–aprendizagem e/ou a progressão do aluno para o semestre seguinte;
- Analisar a consonância do trabalho pedagógico com as finalidades educativas previstas no Projeto Pedagógico do Curso.
Os professores deverão estabelecer previamente, por unidade curricular, critérios que permitam visualizar os avanços e as dificuldades dos alunos na constituição das competências.
§ 1º. Os critérios servirão de referência para o aluno avaliar sua trajetória e para que se tenha
indicativos que sustentem tomadas de decisões sobre o encaminhamento do processo ensino–aprendizagem e a progressão dos alunos.
§ 2º. Os critérios de avaliação devem ser apresentados aos alunos.
§ 3º. Cada professor registrará o resultado da avaliação de forma que se permita visualizar o processo ensino-aprendizagem vivenciado pelo aluno, divulgando o resultado das avaliações parciais em até 15 (quinze) dias úteis, desde que esse período não ultrapasse os prazos previstos no Calendário Acadêmico. Ao longo do período letivo, o professor deverá fornecer ao aluno informações que permitam visualizar seus avanços e dificuldades na constituição das competências.

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