Projeto Político Pedagógico

O curso visa a desenvolver a competência comunicativa do aprendiz em língua inglesa para comunicar-se com falantes nativos ou não nativos dessa língua, em nível básico, intermediário e avançado, em práticas sociais diversas, entendendo-se por competência comunicativa   o   conjunto   de   conhecimentos   gramatical, sociocultural,   discursivo   e estratégico (CANALE; SWAIN, 1980) em uma determinada língua. O curso também visa ao desenvolvimento de uma aprendizagem autônoma ou, em outras palavras, que os aprendizes assumam maior responsabilidade sobre o seu processo de aprendizagem (OXFORD,1990:   DICKINSON,   1994:   VILAÇA,   2003),   instrumentalizando-os   com diferentes meios e estratégias que os incentivem e preparem para aprender além do curso e de forma continuada.

O egresso do curso FIC em Inglês estará apto a comunicar-se, no âmbito pessoal ou profissional,   com   falantes   nativos   ou   não   nativos   da   língua   alvo,   em   nível   básico e intermediário, e a aprender continuamente ao longo da vida.

1. Iniciar, manter e concluir interações discursivas diversificadas, que permitam ao aluno se comunicar com eficácia e eficiência em inglês, nos diferentes eventos sociais que constituem seu campo de atuação pessoal e/ou profissional;
2. Ser capaz de compreender, interpretar e discutir textos em língua inglesa;3.   Ter   domínio   das   estruturas   gramaticais   da   língua   alvo   em   diferentes   níveis   de proficiência;
4. Compreender e produzir textos escritos e orais na língua inglesa.

A metodologia   do   curso   FIC   em   Inglês   inclui   aulas   expositivo-dialogadas   conduzidas presencialmente. Também estão previstas aulas práticas em ambientes simulados, os mais próximos da realidade possível, nos quais os aprendizes desenvolvem diferentes práticas   sociais   de   cunho   pessoal   ou   profissional;   e   atividades   pedagógicas   de compreensão   e  produção   de   diferentes   gêneros   textuais   orais   e   escritos   usados   em diferentes contextos sociais.
As atividades pedagógicas terão o suporte presencial do professor e extraclasse por meio de ferramentas digitais de interação como o chat, skype, whatsApp, MSN, email etc. Estão previstas atividades individuais e em grupo de pesquisa sobre situações cotidianas e da cultura da língua estrangeira. Além disso, estão previstas palestras com moradores da região provenientes de outros países, como forma de propiciar a interação com falantes
nativos de outras culturas. As aulas buscam promover situações reais de comunicação, nas   quais   o   aprendiz   faz   uso   de   seu   conhecimento   prévio   do   idioma,   incorporando gradativamente a ele novos conhecimentos.
Ademais, as conquistas e realizações do aprendiz, tanto no plano individual quanto no coletivo, serão enfatizadas, valorizando sua autoestima e o ambiente de aprendizagem. Enfim,   a   metodologia   busca   promover   uma   ação   pedagógica   de   valorização   do   ser humano,  da   natureza  e   da  sociedade,  visando   ao   desenvolvimento   do   aprendiz   e   à profissionalização calcada na ética, na sustentabilidade e no respeito ao outro.

miriam.hennig@ifsc.edu.br

(47) 3276-9600

 

O   curso   propõe   uma   avaliação   formativo-interativa   contínua   do   processo   de  ensino/aprendizado. Tal concepção de avaliação envolve o professor e o aluno a partir de critérios não apenas normativos, mas principalmente pessoais. Tais critérios envolverão, da   parte   do   professor,   uma   reflexão   sobre   si   como   mediador   na   construção   de conhecimento e sobre o aprendiz como agente de sua aprendizagem. Já da parte do aprendiz, os critérios demandarão uma autoavaliação descritiva e/ou por pares e uma avaliação do professor e demais agentes que a prática pedagógica indicar. (IFSC/RDP, 2014, p.7)
A avaliação formativo-interativa contínua terá a observação como principal instrumento, envolvendo diretamente o aprendiz em interações sociais desenvolvidas por meio de tarefas pedagógicas orais e escritas, presenciais e a distância, propostas para o processo de   ensino/aprendizado.   Nesse   sentido,   o   papel   do   professor   será   o   de   aconselhar, coordenar, dirigir, liderar, encorajar, animar, estimular, partilhar, aceitar, escutar, respeitar e compreender o aprendiz, além de colocar-se no lugar deste para que a língua alvo não se apresente estranha, mas como a língua de outras pessoas, que vai aprendendo a apreciar e a construir sentido a partir dela (BRASIL/PCN-LE, 1998, p.83).
Por tratar-se de um curso voltado para o desenvolvimento da competência comunicativa em língua estrangeira e da autonomia do aprendiz, a avaliação também levará em conta o comprometimento   do   aprendiz   com   as   tarefas   solicitadas   em   classe   ou   em   outros ambientes  de  aprendizado,  o seu desenvolvimento  pessoal e  as  suas  características culturais   e   pessoais   de   aprendizagem.   Nesse   sentido,   os   seguintes   itens   serão observados   ao   longo   do   curso:   origem   sociocultural,   assiduidade,   participação, cooperação, autonomia, pontualidade, respeito e cumprimento das tarefas pedagógicas.
Serão   aplicadas   avaliações   escritas   e   orais   presenciais   e   extraclasse,   por   meio   de recursos interativos digitais ou não de comunicação, visando a diagnosticar o nível atual do aprendizado do aluno na língua alvo e a (re)planejar as atividades pedagógicas. As atividades pedagógicas compreendem tarefas de compreensão e produção oral e escrita em diferentes gêneros textuais na língua alvo, desenvolvidas presencialmente e extraclasse, que darão ao aluno a autonomia e a competência comunicativa necessárias
para interagir com falantes nativos da língua alvo ou com aqueles que a usam como língua internacional para a comunicação, em atividades profissionais e pessoais. As atividades pedagógicas também englobam tarefas de cunho prático, em contexto real ou simulado, em grupo ou individualmente, que possibilitarão o desenvolvimento de ações colaborativas no âmbito profissional e pessoal.
A avaliação das tarefas apoiar-se-á nos seguintes critérios:
1. Quanto à compreensão escrita e oral, o aprendiz deverá ser capaz de demonstrar compreensão geral de tipos de textos variados, apoiado em elementos icônicos e/ou   em   palavras   cognatas;   selecionar   informações   específicas   do   texto; demonstrar conhecimento da organização textual por meio do reconhecimento de
como  a  informação  é  apresentada  no texto  e  dos  conectores  articuladores  do discurso e de sua função enquanto tais; demonstrar consciência de que a leitura não é um processo linear que exige o entendimento de cada palavra; demonstrar consciência crítica em relação aos objetivos do texto, em relação ao modo como
escritores e leitores estão posicionados no mundo social; demonstrar conhecimento sistêmico necessário para o nível de conhecimento fixado para o texto; demonstrar conhecimento dos padrões de natureza fonético-fonológica e de interação social.
2. Quanto à produção escrita e oral, o aprendiz deverá ser capaz de demonstrar adequação   na   produção   no   que   diz   respeito,   particularmente,   a   aspectos   que afetam o significado no nível da sintaxe, da morfologia, do léxico e da fonologia; demonstrar conhecimento dos padrões interacionais e de tipos de textos orais e escritos   pertinentes   a   contextos   específicos   de   uso   da   língua   estrangeira; demonstrar   conhecimento   de   que   escritores/falantes   têm   em   mente   leitores   e ouvintes posicionados de modo específico na sociedade; demonstrar adequação no uso de traços entonacionais e conhecimentos ao nível fonológico no que tange à produção oral; por fim, cabe salientar que na produção escrita do aprendiz, os
critérios devem concentrar-se no significado e na relevância do que é produzido em termos de como ele se constitui como ser discursivo mais do que na correçãogramatical,   que   aumentará gradativamente   ao   longo   da   construção   da   sua interlíngua. (SELINKER, 1972) Para cada tipo de avaliação, está previsto a aplicação de notas de 0 (zero) a 10 (dez), lembrando que a nota inferior a 6 (seis) implica reprovação, caso o aprendiz não consiga mostrar que atingiu a nota mínima para aprovação nas atividades de recuperação de estudos, atividades estas a que todos têm direito. Ao final de cada unidade curricular do curso,   o   aprendiz   será   considerado   aprovado   ou   reprovado   para   seguir   à   unidade curricular subsequente. Também implica reprovação, a presença inferior a 75% das aulas presenciais. Caso o aprendiz necessite de auxílio e acompanhamento durante o curso, haverá horário de atendimento semanal previamente agendado com o professor, que poderá acontecer presencialmente ou por meio de recursos interativos digitais.

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