Projeto Político Pedagógico

O perfil de egresso promovido pelo curso está alicerçado em elementos que incentivem aos concluintes a compreensão da realidade social, econômica, política e cultural do contexto em que se inserem, de forma a possibilitar uma atuação social crítica, ética, criativa e cooperativa, com responsabilidade junto ao desenvolvimento regional, por meio da apropriação técnica e tecnológica dos arranjos produtivos relacionados à área de tecnologia da informação.

O egresso estará apto a atuar em empresas dos variados arranjos produtivos relacionados à área de tecnologia da informação. Além dessa possibilidade, o trabalhador-estudante egresso do curso poderá atuar em ações de microempreendedorismo como trabalhador autônomo, prestando serviços de Informática Básica.

  • Utilizar o computador como ferramenta para fins profissionais e pessoais;

  • Conhecer e operar sistemas operacionais, aplicativos e periféricos;

  • Criar, editar e formatar documentos de texto, planilhas eletrônicas e apresentações;

  • Utilizar a internet como ferramenta para busca de informações de maneira segura e eficiente;

  • Possuir formação integral e crítica para o exercício da cidadania;

  • Atuar com base em princípios éticos e de modo sustentável;

  • Ter a capacidade de inserir-se nas relações sociais e no mundo de trabalho, respeitando a diversidade de opiniões, de culturas, de gênero, de etnias, de modos de ser e pontos de vista.

  • Compreender-se enquanto sujeito de direitos e deveres, reconhecendo uma visão histórica e crítica das relações sociais, em consonância com os princípios que regem os direitos humanos;

No Ensino Médio, especificamente na modalidade EJA, a avaliação deverá ser processual,

permanente, dialógica e registrada de várias formas. Diariamente a mesma é realizada para que o
trabalho educativo possa ser continuamente aprimorado. Deste modo, a avaliação será realizada
utilizando diferentes instrumentos, tais como, diários individuais, portfólios individuais, cadernos de
assessoramento das pesquisas, cadernos de pesquisa da turma; produções textuais das aulas e
dos projetos, socializações parciais e finais das pesquisas, pareceres descritivos do colegiado de
classe, autoavaliações, atas das assembleias deliberativas, reuniões e encontros pedagógicos,
nos assessoramentos dos professores nos pequenos grupos de pesquisa, bem como outros
instrumentos de avaliação criados conforme a necessidade.
A intervenção dos professores nesta avaliação é fundamental para a reorientação e o
redimensionamento do processo. Os professores procuram perceber as dificuldades e buscar
estratégias metodológicas visando a superação delas, seja com orientações individuais ou em
grupo, ou com palestras para a toda a turma. Especificamente na operação de ferramentas, as
avaliações acontecerão de forma teórico-prática, ou seja, processual de forma que o aluno possa
expressar as habilidades pessoais e também registrar os conhecimentos de forma escrita e oral.
A avaliação como ato diagnóstico e como processo contínuo tem por objetivo a inclusão,
subsidiando ações que viabilizem tanto o domínio técnico como o domínio dos demais aspectos
relevantes à formação do cidadão. Serve para indicar avanços e dificuldades na ação educativa,
devendo subsidiar a reflexão da prática pedagógica.
Entre os princípios considerados pela Instituição, e em consonância com o Regimento
Didático Pedagógico (RDP) do IFSC, a avaliação prima pelo caráter diagnóstico e formativo,
devendo ser processual, somativa, continuada e diversificada, consistindo em um conjunto de
ações que permitam recolher dados, visando à análise da constituição das competências por parte
do aluno, previstas no plano de curso.
São consideradas funções primordiais da avaliação: obter evidências sobre o
desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, visando a tomada de
decisões sobre o encaminhamento dos processos de ensino-aprendizagem e a progressão do
aluno para o semestre seguinte; analisar a consonância do trabalho pedagógico com as
finalidades educativas previstas no Projeto Pedagógico do Curso. Estabelecer previamente, por
unidade curricular, critérios que permitam visualizar os avanços e as dificuldades dos alunos na
constituição das competências.
Os critérios servirão de referência para o aluno avaliar sua trajetória e para que o professor
tenha indicativos que sustentem tomadas de decisões sobre o encaminhamento dos processos de
ensino e aprendizagem e a progressão dos alunos. Os registros das avaliações são feitos de
acordo com o estabelecido no RDP. O registro, para fins de documentos acadêmicos, será
efetivado ao final de cada semestre letivo, apontando a situação do aluno no que se refere à
constituição de objetivos de aprendizagem, em diário de classe e no sistema acadêmico,
conforme nomenclatura prevista no RDP.
A partir da avaliação efetuada pelo professor, serão realizadas avaliações coletivas em
reuniões que terão o caráter de avaliação integral do processo didático-pedagógico em
desenvolvimento no Componente Curricular. As avaliações coletivas envolverão os professores e
os profissionais do núcleo pedagógico. Esses encontros serão realizados, pelo menos, em dois
momentos institucionalizados como os Conselhos de Classe Intermediário (na metade do
semestre), e Conselho de Classe Final (no encerramento do semestre).
As atividades de avaliação acontecerão durante todo o processo de ensino-aprendizagem,
valorizando o crescimento do aluno qualitativa e quantitativamente, com a previsão de
recuperação paralela de conteúdos e avaliações ao longo do semestre. A recuperação de estudos
deverá compreender a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo,
que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências. Ao
final dos estudos de recuperação o aluno será submetido à avaliação, cujo resultado será
registrado pelo professor. Para a aprovação o aluno deverá atingir, no mínimo, 75% de frequência em cada Componente Curricular.

As atividades avaliativas orais, quando os alunos têm muita dificuldade em se expressar
por escrito, auxiliam a mostrar e validar o conhecimento, bem como servem como diagnóstico
para o trabalho que deve ser desenvolvido na linguagem escrita. As avaliações realizadas a partir
de debates em grupo são proveitosas quando o professor, além de mediar a discussão, consegue
fazer devolutivas com relação ao conteúdo a partir das experiências práticas trazidas pelos
sujeitos, e são ótimas oportunidades de construção coletiva. Já a autoavaliação deve integrar o
processo avaliativo, como um momento de tomada de consciência sobre o que foi alcançado e de
comprometimento com o que ainda falta alcançar. O trabalhador-estudante terá oportunidade de
fazer atividade substitutiva à avaliação não realizada, por meio de processo específico,
acompanhado pelo articulador, não se aplicando o disposto no artigo 97 do RDP (p.53-54).

Felipe José Schmidt- Email: felipe.schmidt@ifsc.edu.br

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