Projeto Político Pedagógico

O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em Auxiliar de Pessoal deve estar apto a realizar
atividades de suporte à administração de pessoal nas organizações, possibilitando a sua inserção e/ou
permanência no mercado de trabalho. Dessa forma, após a conclusão do curso o profissional deverá ser
capaz de:
• Realizar cálculos e lançamentos na folha de pagamento;
• Elaborar o planejamento de férias dos funcionários;
• Executar processos de seleção e admissão de pessoal;
• Efetuar os trâmites de rescisões contratuais;
• Analisar e emitir documentos e processos de acordo com as legislações trabalhistas vigentes;
• Desempenhar as principais rotinas de administração de pessoal, tanto na esfera pública, quanto
privada.

As profundas modificações do mercado de trabalho impostas pelo século XXI acarretaram mudanças nas
relações laborais que vem a cada dia se tornando mais dinâmicas e competitivas, exigindo profissionais
cada vez mais bem preparados nos diversos setores produtivos. Nesse contexto, as pessoas se tornaram
um fator chave para as organizações, pois são elas as responsáveis por seu sucesso ou insucesso. Dessa
forma, é de fundamental importância que os setores de administração de pessoal estejam bem estruturados
de modo a acompanhar a rápida evolução do mercado de trabalho e que possam contar com profissionais
especializados nessa área chave da gestão empresarial.
O Curso de Formação Inicial e Continuada em Auxiliar de Pessoal surge como ferramenta de qualificação
para profissionais que buscam obter diferencial competitivo, apresentando a possibilidade de inserção de
seus egressos no mercado de trabalho especificamente por meio da atuação nas áreas de gestão de
pessoas das organizações públicas ou privadas dos diversos setores da economia, como executores de
atividades de apoio administrativo ao setor de pessoal.
Dados publicados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), por meio do Comunicado de
Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasi1l, revelam que somente 22% do total das pessoas
que procuram por trabalho no sul do país apresentam qualificação profissional para atender ao perfil dos
empregos abertos na região. Reforçando essa tendência, estudos realizados pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI)2, apontam que entre os setores que mais encontram dificuldades para a contratação de
mão de obra qualificada destaca-se o administrativo, onde 66% das empresas relatam enfrentar dificuldades
no recrutamento de pessoal capacitado. A partir dessas deficiências mercadológicas emerge a necessidade
de expansão da oferta de cursos de formação inicial e continuada como ferramenta de fomento ao
desenvolvimento profissional dos trabalhadores, proporcionando sua melhor preparação para o mercado de
trabalho.
A área de atuação do auxiliar de pessoal se destaca como uma atividade intrínseca à de auxílio ao setor
administrativo da empresa conforme a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)3, que classifica ambas
atividades sob a mesma família ocupacional, a de “Agentes, assistentes e auxiliares administrativos”. No
contexto da grande Florianópolis, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Geração de
Oportunidades de Florianópolis (IGEOF)4, entidade vinculada à prefeitura municipal, observa-se que existe
grande demanda por cursos de qualificação profissional da família ocupacional Agentes, assistentes e
auxiliares administrativos. Na ocasião do levantamento 365 pessoas realizaram pré-inscrição nos cursos de
áreas correlatas ao referido eixo ocupacional, revelando uma demanda potencial não contemplada pelas
ofertas formativas atuais.

• Realizar cálculos e lançamentos na folha de pagamento;
• Elaborar o planejamento de férias dos funcionários;
• Executar processos de seleção e admissão de pessoal;
• Efetuar os trâmites de rescisões contratuais;
• Analisar e emitir documentos e processos de acordo com as legislações trabalhistas vigentes;
• Desempenhar as principais rotinas de administração de pessoal, tanto na esfera pública, quanto
privada.

A prática pedagógica deste curso orienta-se pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), pelo Projeto
Pedagógico Institucional (PPI) do IFSC e pela Organização Didática (OD) do Campus Continente.
O Campus Florianópolis-Continente do IFSC tem desenvolvido uma política de formação
permanente para seus educadores, visando a qualificação e envolvimento desses com o PPI. Dessa forma,
considera-se de fundamental importância a integração dos educadores por meio de reuniões periódicas.
A elaboração do currículo por competências implica em ações pedagógicas que possibilitem ao
aluno a construção de seu conhecimento. Nessa construção de novos saberes, a escola constitui-se em um
espaço onde professores e alunos são sujeitos de uma relação crítica e criadora. Assim, a intervenção
pedagógica favorece a aprendizagem a partir da diversidade, não a partir das características e dificuldades
do aluno. As estratégias de ensino adotadas incluem atividades em sala de aula com aulas expositivodialogadas,
aulas práticas, estudos dirigidos, apresentações, seminários e desenvolvimento de projetos,
dentre outros. Além das visitas técnicas/culturais pedagógicas, levantamento de problemas e busca de
soluções no contexto da área de trabalho.

11 Nome do responsável pelo projeto:
Mariana Mossini Soares
12 Contatos:
mariana@ifsc.edu.br – (48) 3877-9036

Neste curso, as avaliações acontecerão baseadas nos seguintes princípios:
• A avaliação será diagnóstica, processual, formativa, somativa, continuada e diversificada. Serão
considerados critérios como: assiduidade, realização das tarefas, participação nas aulas, avaliação
escrita individual, trabalhos em duplas, colaboração e cooperação com colegas e professores;
• A avaliação se dará durante todos os momentos do processo ensino e aprendizagem, valorizando o
crescimento do aluno qualitativa e quantitativamente. Haverá recuperação paralela de conteúdos e
avaliações. A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades
pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o
desenvolvimento das competências.

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