Projeto Político Pedagógico

Desenvolver sistemas computacionais utilizando ambiente de desenvolvimento;
Dimensionar requisitos e funcionalidades do sistema;
Realizar testes funcionais de programas de computador e aplicativos;
Manter registros para análise e refinamento de resultados;
Executar manutenção de programas de computador e suporte técnico;
Realizar modelagem de sistemas computacionais;
Codificar aplicações e rotinas utilizando linguagens de programação específicas;
Executar alterações e manutenções em sistemas e rotinas de acordo com as definições estabelecidas;
Prestar apoio técnico na elaboração da documentação de sistemas;
Realizar prospecções, testes e avaliações de ferramentas e produtos de desenvolvimento de sistemas.

Alem disso, considerando a especificidade do curso técnico integrado, o qual busca a formação integral dos estudantes, a partir da formação básica e da formação técnica, pretende-se que o egresso possa atuar profissionalmente, sendo capaz de compreender as interfaces e as contradições do mundo do trabalho e atuar como sujeito que intervenha criticamente no contexto em que vive e que possa contribuir para a transformação social.

• Empresas de desenvolvimento de sistemas;
• Departamento de desenvolvimento de sistemas em organizações governamentais e não governamentais;
• Empresas de consultoria em sistemas;
• Empresas de soluções em análise de dados;
• Profissional autônomo.

Considerando o processo de formação do curso na perspectiva da totalidade, o trabalho a ser desenvolvido ao longo dos quatro anos permitirá ao estudante:

• Compreender e aplicar os conhecimentos científico-tecnológicos, para explicar o funcionamento do mundo e dos processos produtivos, planejando, executando e avaliando ações de intervenção na realidade;
• Conhecer as formas contemporâneas de linguagem, com vistas ao exercício da cidadania e à preparação básica para o trabalho, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
• Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nela intervêm como produtos da ação humana e do seu papel como agente social;
• Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações, estabelecendo estratégias de solução e integrando os conhecimentos das várias ciências e outros campos do saber;
• Ter iniciativa, criatividade e responsabilidade;
• Analisar, desenvolver e manutenir sistemas computacionais utilizando ambientes de desenvolvimento;
• Modelar e implementar banco de dados, utilizar linguagens de programação específicas, testar e documentar sistemas computacionais.

A metodologia de ensino deverá integrar cada componente curricular à realidade do educando e a construção do pensamento crítico e emancipatório. O ensino deve ocorrer a partir do conhecimento prévio dos estudantes de modo a colocá-los no centro do processo rumo à construção e ampliação do seu conhecimento e da sua autonomia. Cada componente curricular, dentro de suas especificidades, desenvolverá suas atividades utilizando tecnologias de ensino que permitam a participação efetiva dos estudantes neste processo. Alinhada com a concepção histórico-crítica da educação, adotada pelo IFSC, incluem-se entre as práticas de ensino a problematização e a instrumentalização científica, com intuito de promover a compreensão ampliada e a intervenção na realidade. A aprendizagem significativa almejada deverá estar associada à percepção consciente e crítica da sociedade na qual o estudante está inserido, de tal forma que ele possa atuar e modificar a realidade em que vive. Como pressuposto para uma boa prática pedagógica, torna-se imprescindível o respeito às diversidades visando também a construção de bom relacionamento interpessoal entre todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Os professores responsáveis por cada oficina de integração bem como outros componentes curriculares integradores, deverão definir horário semanal de planejamento para organização dos temas, metodologias e atividades a serem desenvolvidos. Na execução das oficinas de integração e componentes curriculares integradores, os professores deverão orientar as atividades propostas priorizando o protagonismo dos estudantes no processo.

As oficinas, bem como as aulas de cada componente curricular, poderão ser organizadas através de aulas expositivas e dialogadas, palestras, visitas técnicas, dinâmicas de grupo, pesquisa de campo, produções audiovisuais, mesas-redondas, debates, dentre outros. Essas atividades poderão ser realizadas através de parcerias com pais/responsáveis, empresas, ongs e outras entidades sociais e culturais. Entende-se que o ensino presencial exige a interação do professor com os estudantes, bem como a própria interação entre os estudantes. Desta forma, a utilização de videoaulas, atividades interativas em ambientes virtuais de ensino e outros recursos com características de aprendizagem individual, poderão ser utilizados como complemento de ensino, não substituindo as aulas presenciais.

Nome: Giovani Ropelato
E-mail: depe.chapeco@ifsc.edu.br
Fone: (49)3331-4651

Nome: Janilson Lotério
E-mail: medio.chapeco@ifsc.edu.br
Fone: (49)3313.1261

De acordo com o RDP, “a avaliação dos aspectos qualitativos compreende o diagnóstico, a orientação e a reorientação do processo de ensino e aprendizagem visando à construção dos conhecimentos”. Neste sentido, a avaliação será desenvolvida numa perspectiva processual e contínua, que busca a (re)construção do conhecimento coerente com a formação integral dos sujeitos, por meio de um processo interativo, considerando que o estudante é um ser criativo, autônomo, participativo e reflexivo, capaz de transformações significativas da realidade. A prevalência dos aspectos qualitativos sobre os aspectos quantitativos deverá estar presente na avaliação processual de cada estudante, observando os avanços individuais e considerando os objetivos propostos pelo componente curricular. Os resultados obtidos das avaliações realizadas pelos estudantes também devem ser instrumentos da avaliação do processo de ensino, possibilitando ao professor repensar e reformular sua prática pedagógica. Considera-se a avaliação como um processo contínuo e cumulativo, assumindo as funções diagnóstica, formativa e somativa, de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Entende-se que avaliar é reconhecer criticamente a razão da situação em que se encontra o estudante e os obstáculos que o impedem de avançar na apreensão de novos conhecimentos. É importante que no momento da avaliação não sejam reproduzidas as exclusões vigentes na sociedade, as quais reforçam os fracassos já vivenciados e corroboram a crença de que não são capazes de aprender. A aprendizagem nas oficinas de integração e demais componentes curriculares integradores será observada a partir dos avanços obtidos pelos estudantes em relação aos objetivos propostos em cada projeto desenvolvido. No caso das oficinas de integração, são momentos nos quais os estudantes têm a oportunidade de sintetizar e aplicar os conceitos trabalhados nas diferentes unidades curriculares, e na qual estarão envolvidos professores das diferentes áreas. Sua proposta é integrar os saberes das diferentes áreas do conhecimento, servindo, portanto, como instrumento importante para auxiliar os professores na avaliação dos estudantes, podendo complementar o processo avaliativo dos componentes curriculares específicos. Constituído como um espaço de reflexão e deliberação acerca do ensino e aprendizagem, o conselho de classe intermediário deverá ocorrer, aproximadamente, na metade do semestre letivo e, preferencialmente, de modo participativo com estudantes, professores, coordenação e equipe pedagógica. Seu objetivo é avaliar coletivamente o período letivo cursado e encaminhar ações individuais e/ou coletivas que visem a manutenção e/ou melhoria tanto do ensino quanto da aprendizagem para a melhor continuidade do semestre. O conselho de classe final também faz parte do processo avaliativo onde os professores têm a oportunidade de ver o estudante não somente na perspectiva de seu componente curricular, podendo ser um espaço de reavaliação a partir do progresso do estudante como um todo. Os instrumentos, estratégias e formas de aplicação das avaliações de aprendizagem deverão constar dos planos de ensino, observado o Regulamento Didático-pedagógico do Instituto Federal de Santa Catarina. A avaliação da aprendizagem poderá ser dada pela observação diária dos estudantes em suas diversas atividades, trabalhos de pesquisa individual ou coletiva, testes e provas escritos, entrevistas e arguições, resoluções de exercícios, planejamento ou execução de experimentos ou projetos, relatórios referentes aos trabalhos, experimentos ou visitas técnicas, atividades práticas, realização de eventos ou atividades abertas à comunidade, autoavaliação descritiva e avaliação pelos colegas da classe e demais instrumentos que a prática pedagógica indicar. A recuperação de conhecimentos compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem em acordo com a legislação vigente e em consonância com o plano de ensino de cada componente curricular. Após a recuperação dos estudos, para verificar se o estudante conseguiu superar as dificuldades apresentadas, será realizada a avaliação de recuperação, prevalecendo a nota de maior valor entre a obtida na avaliação realizada antes da recuperação e na avaliação após a recuperação. As pendências, definidas no Regulamento Didáticopedagógico (RDP), ocorrerão conforme normativas internas do IFSC.

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