Projeto Político Pedagógico

Espera-se que, ao final do curso, os estudantes consigam comunicar-se (utilizando-se das quatro habilidades – speaking, listening, writing and reading) de forma básica em língua inglesa, tendo como base o CEFR em nível A1 iniciante, utilizando-se de seus conhecimentos linguísticos e culturais advindos do aprendizado sócio-cultural, nas esferas profissionais, acadêmicas e pessoais.

Diante da instituição da educação bilíngue Português/Inglês no município de São Lourenço do Oeste, apresenta-se uma nova demanda do conhecimento da língua inglesa voltada aos profissionais que já estavam inseridos na educação básica, mas não tinham ainda a formação voltada à língua referida. Nesse sentido, as vagas prioritárias buscam suprir a demanda apresentada diante desse caráter imediato, sendo que, nesses casos, o campo de atuação desses egressos é, especificamente, a educação bilíngue Português/Inglês. Não obstante, sendo o curso de aprendizado de inglês como língua adicional, ele também supre uma demanda de amplitude mais geral, possibilitando aos estudantes estarem aptos a comunicar-se em nível básico da língua para qualquer esfera de seu interesse (sendo essa profissional e/ou pessoal), para contextos variados e, por fim, estimulando o aprendizado contínuo da língua referida.

  • Compreender e usar expressões familiares e cotidianas em língua inglesa;
  • Compreender e usar enunciados muito simples em língua inglesa, para satisfazer necessidades concretas;
  • Apresentar-se e apresentar outros em língua inglesa;
  • Fazer perguntas e fornecer respostas simples em língua inglesa, a respeito de informações pessoais (tais como o local onde vive, pessoas que conhece, nacionalidade, datas de nascimento e outras);
  • Cumprimentar e responder informações básicas em língua inglesa;
  • Comunicar-se de modo simples, caso o interlocutor fale lenta e claramente.

A metodologia do Curso de Formação Continuada em Inglês 1 – Nível Iniciante 1 inclui aulas expositivo dialogadas presenciais. O professor ou a professora proporá atividades comunicativas simulando situações reais de comunicação, a serem praticadas na interação entre os/as estudantes com a supervisão da professora ou do professor. Serão realizados exercícios escritos e orais com foco nos conteúdos e habilidades a serem desenvolvidas. De acordo com o que o professor/professora julgar adequado, pode-se empregar reprodução de diálogos, trabalho com músicas, realização de exercícios, apresentações, dinâmicas, trabalho com projetos, entre outros.
As atividades pedagógicas extraclasse terão suporte da professora ou do professor através do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem institucional (Moodle). Além do conhecimento vocabular e gramático, o curso é pensado sob a perspectiva da pedagogia histórico-crítica como proposta por Dermeval Saviani (2003), considerando o aprendiz em sua subjetividade e na sua relação com o outro. Assim, deve-se ter sempre em mente os aspectos sociais, históricos e culturais relacionados ao aprendizado da língua adicional em consonância com os conhecimentos da língua materna (e outros conhecimentos prévios), bem como a formação do sujeito de modo geral (abordando um aprendizado contextualizado da língua adicional). Dessa forma, a abordagem de conteúdos transversais como Educação Ambiental, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Direitos Humanos serão abordados.

Chefe DEPE:
Daiana Schmidt
Endereço de e-mail: depe.slo@ifsc.edu.br
Telefone: (49) 3344 – 8495

Nome do(s) responsável(is) pelo PPC e contatos:
Bruno de Azevedo, bruno.azevedo@ifsc.edu.br, (48) 9163-1647
Daiana Schmidt, depe.slo@ifsc.edu.br, (49) 3344-8495.

Serão seguidas as orientações dispostas no Regulamento Didático Pedagógico do IFSC (RDP), aprovado pela Resolução CONSUP n° 20, de 25 de junho de 2018. Conforme o art. 35 do RDP, a avaliação da aprendizagem terá como parâmetros os princípios do PPI e o perfil de conclusão do curso definido no PPC.

Destaca-se que a avaliação empreendida no curso é não somente um requisito burocrático para acompanhamento e registro do estudante e da instituição, como também uma maneira de observar o desenvolvimento deste desde sua entrada até a conclusão do curso. Nesse sentido, a avaliação deverá ser processual e contínua, não concentrando-se apenas em um momento isolado, de modo a considerar a evolução individual de cada estudante, para não tê-la apenas no todo de forma descontextualizada. Essa condição se dá pensando sempre que os objetivos de cada um com o aprendizado da língua adicional são diferentes e, portanto, os resultados também  terão peculiaridades significativas.

O caráter diagnóstico das avaliações é igualmente relevante pois, além de permitir ao professor ou professora a consideração das práticas pedagógicas e abordagens, possibilita ao estudante, principalmente, um momento de observar a si mesmo no processo de ensino- aprendizagem e, assim, fazer mudanças que julgar necessárias em sua participação no curso. Ademais, tratando-se de uma avaliação processual e contínua, os e as estudantes serão observados na participação ao longo das aulas, em sua assiduidade, cooperação, autonomia, pontualidade, respeito e cumprimento das tarefas solicitadas.

Os critérios norteadores para as avaliações serão os objetivos a serem alcançados, colocadas em relação com o desenvolvimento de cada estudante. As ferramentas de avaliação poderão se dar de variadas formas, de acordo com o que o professor/a professora julgar necessário (atividades escritas, individuais, em grupo, orais, em vídeos, áudios, projetos, entre outras) e em consonância com o RDP. A essas atividades serão atribuídas notas de 0 (zero) a 10 (dez), registrada em diário de classe no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), sendo que nota inferior a 6 (seis) implica reprovação no curso, uma vez que indica que o/a estudante não atingiu o mínimo necessário dentre os objetivos apontados, caso o/a estudante também não consiga superar essa nota por meio da recuperação. Além disso, outro fator relevante para a aprovação é, a frequência com no mínimo 75% de presença nas aulas (mais de 25% de faltas em relação ao total da carga horária resulta, automaticamente, em reprovação), conforme previsto no art. 41 do RDP.

A recuperação das notas será oportunizada ao estudante que não atingir o conceito mínimo na unidade curricular, configurando-se na revisita das atividades pedagógicas, tendo em vista o desenvolvimento das competências. O registro da unidade curricular será realizado pelo(a) professor ou professora no diário de classe e a decisão do resultado final, pelo professor, dependerá da análise do conjunto de avaliações e suas ponderações.

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