Projeto Político Pedagógico

Conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos (CNCT) o Técnico em Vestuário será habilitado para: ● supervisionar o processo de confecção do produto conforme padrões de qualidade; ● analisar e definir a melhor sequência de montagem do produto, segundo a forma de execução e as características da matéria-prima; ● propor e analisar métodos de trabalho dos processos fabris de vestuário; ● determinar o tempo-padrão das operações e dimensionar recursos necessários ao atendimento das demandas de clientes; ● supervisionar a utilização de máquinas de costura industrial e equipamentos; ● organizar o fluxo de produção; ● monitorar o desempenho da produção; ● supervisionar a execução de plano de manutenção; ● controlar estoques de produtos acabados; ● apoiar a equipe de desenvolvimento de produto em função das características operacionais da produção interna ou externa.

● Costureiro ● Costureiro Industrial do Vestuário ● Modelista ● Desenhista de Moda ● Encarregado de Corte na Confecção do Vestuário ● Encarregado de Costura na Confecção do Vestuário ● Costureira de Peças sob Encomenda ● Ajudante de Confecção ● Indústria de Confecção do Vestuário ● Empresa de Desenvolvimento de Produtos ● Ateliê de Costura ● Profissional Autônomo

Para atuação como Técnico em Vestuário, conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos (CNCT), são fundamentais: ● conhecimentos e saberes relacionados aos processos de planejamento e operação das atribuições da área, de modo a assegurar a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos futuros usuários e operadores de empresas em processos de transformação em vestuário e indústria da moda; ● conhecimentos e saberes relacionados à sustentabilidade do processo produtivo, às normas e relatórios técnicos, à legislação da área, às novas tecnologias relacionadas à indústria 4.0, à liderança de equipes, à solução de problemas técnicos e à gestão de conflitos.

33. Metodologia de desenvolvimento pedagógico do curso: A metodologia a ser adotada, no cotidiano do Campus Araranguá, no Curso Técnico em Vestuário, está dividida em atividades coletivas e individuais, favorecendo sempre a interação dos alunos na busca de objetivos comuns, compartilhando esforços, aprendendo a ouvir e incorporar críticas e sugestões. Quanto à prática metodológica, as atividades estão voltadas para a pesquisa, interdisciplinaridade, práticas laboratoriais, visitas técnicas às indústrias para contextualizar os conhecimentos, trabalhos com projetos e outros procedimentos necessários na relação teoria e prática. Desta forma, o aprendizado se constrói pela prática direcionada que se transfigura em práxis. Como anuiu Severino (2012, p. 46) “A teoria, separada da prática, seria puramente contemplativa e, como tal, ineficaz sobre o real: a prática, desprovida da significação teórica, seria pura operação mecânica, atividade cega”. Na perspectiva de identificar a prática pedagógica em princípios norteadores de uma ação educativa pautada na responsabilidade de formar cidadãos críticos e conscientes do seu papel na sociedade, partimos do entendimento, segundo Grinspun (1999), de que a fundamentação básica da educação tecnológica não se resume apenas no saber-fazer mas também no saber-pensar e criar, visto que não se esgota na transmissão de conhecimentos, mas inicia-se na busca da construção dos mesmos possibilitando a transformação e superação do conhecido e ensinado. Sob essa ótica e na perspectiva do fazer pedagógico da educação profissional, pautada na concepção curricular da construção de competências, centrada na aprendizagem, destacam-se as linhas norteadoras deste Projeto de Curso no que diz respeito à metodologia: A intervenção pedagógica será estruturada com base na educação de jovens e adultos, na construção do conhecimento e na pedagogia de projetos, tendo como pressupostos: o aprender a aprender, a contextualização, a pesquisa, a problematização, a aprendizagem significativa, a interdisciplinaridade, e a autonomia; o papel do professor consistirá em mediar, facilitar, o ensino e a aprendizagem, a partir de ações planejadas, com objetivo de propiciar o exercício contínuo e contextualizado dos processos de mobilização, articulação, reelaboração e aplicação do conhecimento. Os recursos didáticos serão constituídos a partir das unidades curriculares e dos eixos temáticos, na perspectiva de criar situações de aprendizagem, nas quais o aluno participe ativamente na construção das suas competências e habilidades; a avaliação será processual e diagnóstica, acompanhando o desempenho do aluno na constituição das competências e habilidades requeridas para o exercício profissional, numa constante prática de ação/reflexão/ação de todos os elementos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Os conteúdos das unidades curriculares serão desenvolvidos integradamente, de modo que haja uma contextualização do conhecimento adquirido e a prática.

3. Chefe DEPE: Fabiana dos Santos Fernandes, e-mail: ensino.aru@ifsc.edu.br, fone: (48) 33115059 4. Contatos: Luciane Nóbrega Juliano - tectextil.aru@ifsc.edu.br , fone: (48) 3311-5039 5. Nome do Coordenador/proponente do curso: Luciane Nóbrega Juliano - tectextil.aru@ifsc.edu.br, fone: (48) 3311-5039

A Avaliação é um instrumento de acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem e tem como principal objetivo reorientar o planejamento e a ação docente. Conforme o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFSC: Avaliação é um processo e pode indicar avanços e dificuldades na ação educativa, devendo remeter o professor a uma reflexão sobre sua prática. É necessário que as metodologias de sala de aula trabalhem com a diversidade, considerando as diferenças sociais, linguísticas e culturais dos alunos. A Avaliação não deve ser um instrumento de classificação, seleção e exclusão social, mas de construção coletiva dos sujeitos e de uma escola de qualidade. Segundo o exposto na Resolução n.º 41 que dispõe sobre o Regulamento Didático Pedagógico (RDP/2018 do IFSC), os instrumentos de avaliação serão diversificados e deverão constar no plano de ensino do componente curricular, sempre estimulando o aluno à pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania. As ferramentas a serem utilizadas na avaliação, constantes na RDP/2018 do IFSC, deverão ser estabelecidas no plano de ensino. A avaliação da aprendizagem primará pelo caráter diagnóstico e formativo, consistindo num conjunto de ações que permitam recolher dados, visando à análise da constituição das competências por parte do aluno. Os instrumentos de avaliação são variados e utilizados como meio de verificação da constituição de competências que, combinados com outros, levam o aluno ao hábito de pesquisa, à reflexão, à iniciativa, à criatividade, à laborabilidade e à cidadania. Tais instrumentos são: observação diária dos professores, trabalhos de pesquisa individual e coletiva, testes escritos, entrevistas e arguições, execução de experimentos ou projetos, relatórios, apresentações, e outros que a prática pedagógica indicar. A avaliação possui a função de obter evidências sobre o desenvolvimento do conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes necessárias à constituição de competências, visando à tomada de decisões sobre o encaminhamento do processo ensino-aprendizagem. Além disso, a avaliação possui a função de analisar a constituição das competências visando a uma tomada da decisão sobre a progressão do aluno para o módulo posterior. As avaliações serão registradas no diário de classe, analisadas conjuntamente com os alunos e devolvidas aos mesmos, no prazo máximo de 15 (quinze) dias letivos após sua aplicação. O registro da avaliação será efetuado considerando as diretrizes constantes no RDP da instituição. Para a aprovação em cada uma das unidades curriculares o discente deverá apresentar frequência mínima de 75% da carga horária total da disciplina, conforme prevê o Regulamento Didático Pedagógico vigente. O resultado final será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez), sendo considerado o arredondamento matemático sempre que necessário. Os docentes ao utilizarem este procedimento deverão seguir as regras do arredondamento matemático. O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular será 6 (seis). Ressalta-se que, segundo o RDP, a decisão do resultado final, pelo docente, dependerá da análise do conjunto de avaliações, suas ponderações e as discussões do conselho de classe final. Conforme o artigo 103, o conselho de classe é uma instância diagnóstica e deliberativa sobre a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem. O curso prevê dois conselhos de classe por semestre, conforme o Regulamento Didático Pedagógico (conselho intermediário e conselho final), com a presença obrigatória dos docentes, que devem trazer registros qualitativos dos processos de ensino e de aprendizagem. Nos conselhos intermediários os docentes devem apresentar um parecer (qualitativo e quantitativo) da turma de forma geral e dos discentes individualmente. O conselho final será realizado ao término do período letivo. As unidades curriculares do curso em questão, presentes neste PPC, possuem carga horária na modalidade a distância. Os recursos inerentes à modalidade vêm ao encontro das diversas demandas identificadas no curso, vinculadas ao perfil do ingressante e do egresso. Com relação à metodologia fica caracterizado que o professor da carga horária presencial será o tutor da carga horária a distância. Tratando-se de curso presencial, as atividades avaliativas presenciais terão prevalência sobre as realizadas na plataforma virtual. A relação é no mínimo 51% do peso atribuído a carga horária presencial (podendo chegar a 100%, desde que sejam alocadas atividades avaliativas, mesmo que sem nota, no ambiente virtual). Cabe destacar que a distribuição da carga horária presencial e a distância não é equitativa. Esse fato, porém, não fere o posicionamento metodológico adotado no que concerne à sistemática de avaliação. 34.1 Recuperação A recuperação de estudos compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que promovam a aprendizagem, conforme disposto na RDP: “Art. 98. A recuperação de estudos compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que promovam a aprendizagem. § 1º As novas atividades ocorrerão, preferencialmente, no horário regular de aula, podendo ser criadas estratégias alternativas que atendam necessidades específicas, tais como atividades sistemáticas em horário de atendimento paralelo e estudos dirigidos. § 2º Ao final dos estudos de recuperação o aluno será submetido à avaliação, cujo resultado será registrado pelo professor, prevalecendo o maior valor entre o obtido na avaliação realizada antes da recuperação e o obtido na avaliação após a recuperação.” Todos os discentes terão direito a recuperação de conteúdos, porém apenas os discentes que não atingirem média 6,0 terão direito a realizarem avaliação de recuperação. Os critérios de 2ª oportunidade de avaliação e revisão de avaliação são os mesmos versados pelo RDP/IFSC 2018. A metodologia de educação a distância permite também a elaboração de avaliações e testes que considerem o tempo social dos alunos, podendo avaliar ao longo do semestre, na unidade curricular, o nível de aprendizado dos discentes, ampliando a eficácia do diagnóstico formativo em saberes específicos.

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