Projeto Político Pedagógico

Comunicar em língua portuguesa situações do dia a dia, atividades de ordem pessoal e profissional (fazer compras em supermercados ou lojas, fazer pedido em restaurante, atender a ligações telefônicas, conversar com colegas de classe, participar de entrevistas de emprego, etc). Ler e compreender textos simples, tais como folhetos, notas de jornais e revistas e e-mails. Redigir pequenos textos, como bilhetes, e-mails e posts em redes sociais.

A egressa poderá atuar na área administrativa, em escritórios, no comércio em geral, em consultórios e empreendimentos autônomos ou solidários.

Apropriar-se da Língua Portuguesa como forma de interação em modalidade oral e escrita.

Ler e/ou escutar, compreender e escrever textos em linguagem simples com o uso da Língua Portuguesa.

Compreender diversos gêneros textuais, buscando, a informação, a produção de conhecimento, o planejamento, a organização e a realização de atividades pessoais e profissionais.

Fazer uso de mídias sociais.

Utilizar as ferramentas digitais para planejar e organizar, levando em conta possibilidades de empreender e divulgar seus produtos.

Fazer a autogestão financeira.

Possuir noções de empreendedorismo sustentável e economia solidária.

Conhecer as operações básicas de matemática e da matemática financeira para melhor vivenciar as situações do cotidiano.

Compreender o contexto socioeconômico e agir em busca de melhorias da qualidade de vida.

Adotar rotinas de cuidado da saúde consigo mesmo e com a família.

Seguir orientações de questões ergométricas que envolvem atividades laborais e adotar medidas profiláticas.

A prática pedagógica do Curso de Formação Inicial em Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Estrangeiros - Básico, orienta-se pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do IFSC, bem como pelo “Guia da metodologia do acesso, permanência e êxito do programa mulheres mil”, que afirma que “a metodologia que vai orientar a execução do Mulheres Mil parte da importância de uma Educação Popular que possibilite melhor integração das mulheres beneficiadas considerando suas realidades sociais, vivências e experiências (MAPE, 2023, p. 8).

A elaboração do currículo em dois módulos (Módulo do Núcleo Comum e Módulo da Qualificação Profissional), implica em ações pedagógicas que possibilitem as alunas construírem seu conhecimento, compreender a relação do grupo de mulheres com o mundo do trabalho e as potencialidades de geração de renda existentes.

Trata-se, assim, de uma metodologia que visa trabalhar conteúdos que ampliem suas percepções sobre o mundo. O processo do conhecimento não deve se restringir ao domínio da leitura e da escrita, mas se articular com processos de aprendizagem que contribuam para que elas compreendam o contexto socioeconômico em que estão inseridas e possam agir em busca de melhorias da qualidade de vida.

As estratégias de ensino adotadas incluem atividades no laboratório de informática com aulas expositivo-dialogadas, estudos dirigidos, trabalhos em grupo, seminários, levantamento de problemas e busca de soluções no contexto da área de trabalho.

Os módulos temáticos se beneficiam da possibilidade de uma metodologia interdisciplinar, visto que os conteúdos do núcleo comum podem ser trabalhados em laboratórios de informática no módulo profissional, desenvolvendo o “espírito” científico e tecnológico, promovendo a formação integral do cidadão.

Outro aspecto importante é o Mapa da Vida, enquanto ferramenta-método processual, que pode ser usada no decorrer da qualificação profissional. Segundo o MAPE (2023), o Mapa da Vida pode ser uma ferramenta pedagógica por meio da qual os docentes também podem identificar os saberes prévios das mulheres acerca de um determinado conteúdo ou um instrumento para avaliação coletiva das alunas sobre as disciplinas, para refletirem sobre o que aprenderam, qual importância do conteúdo para suas vidas, que outros temas gostariam de aprender. O Mapa da Vida também pode ser utilizado com vistas a identificar dificuldades nos processos de aprendizagem e demandas de conteúdos e debates sobre determinadas temáticas sensíveis ao grupo.

No que concerne à qualificação profissional, o Mapa da Vida pode ser aplicado para identificar as experiências prévias de trabalho e as possibilidades de articulação com uma determinada área de trabalho e/ou geração de renda. Para isso, pode-se fazer as atividades e/ou dinâmicas, como por exemplo, rodas de conversa; avaliação coletiva; atividades práticas e trabalho em grupos (MAPE, 2023).

Chefe DEPE: Ramão Tiago Tiburski, ramao.tiburski@ifsc.edu.br, (54) 99916-1357.

Nome do(s) responsável(is) pelo PPC e contatos:

Kleber Ferreira da Silva, kleber.ferreira@ifsc.edu.br, (49) 3344-8495.

Mariene Peres Morona, mariene.morona@ifsc.edu.br, (49) 3344-8495.

As avaliações acontecerão por meio de avaliação diagnóstica, processual, formativa, somativa, continuada e instrumentos diversificados. Serão considerados critérios como assiduidade, realização das tarefas, participação nas aulas, avaliação individual, trabalhos em duplas, colaboração e cooperação com colegas e professores. A avaliação se dará durante todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, valorizando o crescimento da aluna qualitativa e quantitativamente. Haverá recuperação paralela de conteúdos e avaliações. A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências.

A avaliação prima pelo caráter diagnóstico e formativo, consistindo em um conjunto de ações que permitem recolher dados, visando à análise da constituição das competências por parte da aluna, previstas no plano de curso. Suas funções primordiais são: obter evidências sobre o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à constituição de competências, visando a tomada de decisões sobre o encaminhamento dos processos de ensino e aprendizagem e/ou a progressão da aluna. Os critérios elencados nas unidades curriculares permitem visualizar os avanços e as dificuldades dos alunos na constituição das competências. Os critérios servirão de referência para o aluno avaliar sua trajetória e para que o professor tenha indicativos que sustentem tomadas de decisões.

RDP: Art. 41. O resultado da avaliação final será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). § 1º O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis). § 2º Ao aluno que comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária estabelecida no PPC para o componente curricular será atribuído o resultado 0 (zero)." Serão realizadas avaliações coletivas que terão o caráter de avaliação integral do processo didático-pedagógico em desenvolvimento na Unidade Curricular. As avaliações coletivas ocorrerão em Encontros de Avaliação (Conselhos de Classe) envolvendo os professores, coordenadores e os profissionais do Núcleo Pedagógico.

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